DEPRESSÃO PÓS PARTO.
Tanto quanto na morte, no nascimento também ocorre uma separação corporal definitiva. Este é o significado mais doído do parto e que se não for bem elaborado, pode trazer uma depressão muito mais intensa à puérpera: o parto é vida e também é morte.
Os sintomas do estado depressivo variam quanto à maneira e intensidade com que se manifestam, pois dependem do tipo de personalidade da puérpera e de sua própria história de vida, bem como, no aspecto fisiológico, as mudanças bioquímicas que se processam logo após o parto.
Além das vivências inconscientes em que predominam as fantasias de esvaziamento ou de castração, as mais intensas são as ansiedades de carência materna - quando a puérpera apresenta forte dependência infantil em relação à própria mãe ou ao marido - e as de autodepreciação, quando se sente incapaz de assumir as responsabilidades maternas, e até mesmo inútil, quando não consegue captar a compreensão do significado do choro do bebê para poder satisfazê-lo. Para poder suportar tais ansiedades, inconscientemente, alguns mecanismos de defesa são colocadas. Além das vivências inconscientes em que predominam as fantasias de esvaziamento ou de castração, as mais intensas são as ansiedades de carência materna - quando a puérpera apresenta forte dependência infantil em relação à própria mãe ou ao marido - e as de autodepreciação, quando se sente incapaz de assumir as responsabilidades maternas, e até mesmo inútil, quando não consegue captar a compreensão do significado do choro do bebê para poder satisfazê-lo. Para poder suportar tais ansiedades, inconscientemente, alguns mecanismos de defesa são colocadas
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