terça-feira, 30 de setembro de 2014

OBRIGADA.

"Obrigada...
Obrigada por você existir...
Você é uma criatura linda que Deus colocou em meus caminhos...
De início não entendi, bem ao certo, hoje sei que você
faz parte da minha vida, simplesmente porque divide
comigo todos os momentos, alegrias, tristezas, ganhos,
perdas, me abraça quando precisa, me dá uma dura quando preciso...

Você é uma amiga especial...
Uma jóia preciosa que jamais encontrarei em outro lugar...
Quero guardar-te sempre em meu coração...
Aliás, como sairá de lá, se já tem um lugar essencial, que jamais poderei tirar? Amiga... você é simplesmente alguém que me ensinou a ver a vida com outros olhos, deu rumo as minhas perturbações, encheu de alegria meus dias, ofereceu-me seu ombro amigo, sem pedir nada, simplesmente minha amizade.
Obrigada...
Não tenho nada que possa recompensar ter uma amizade tão linda assim...
Apenas digo obrigada..."

PENSAMENTOS.

Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal.
Augusto Cury

FAZENDO PEDIDO À DEUS!

Fazendo Pedidos à Deus !!!
     Eu pedi a Deus para tirar a minha dor.
Deus disse não.
Não cabe a mim tirá-la, mas cabe a você desistir dela.
Eu pedi a Deus para fazer com que meu filho deficiente físico fosse perfeito.
Deus disse não.
Seu espírito é perfeito e seu corpo é apenas provisório.
Eu pedi a Deus para me dar paciência.
Deus disse não.
A paciência é um derivado de tribulações; não é doada, é conquistada.
Eu pedi a Deus para me dar felicidade.
Deus disse não.
Eu lhe dou bençãos. A felicidade depende de você.
Eu pedi a Deus para me proteger da dor.
Deus disse não.
O sofrimento lhe separa dos conceitos do mundo e lhe traz mais perto de mim.
Eu pedi a Deus para fazer o meu espírito crescer.
Deus disse não.
Você tem que crescer sozinho, mas eu lhe podarei para que você possa dar frutos.
Eu pedi a Deus todas as coisas para que eu pudesse gostar da vida.
Deus disse não.
Eu lhe dou vida para que voce possa gostar de todas as coisas.
Eu pedi a Deus para me ajudar a AMAR os outros, o tanto que Ele me ama.
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

UM SORRISO.

Um sorriso

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"Um sorriso não custa nada e rende muito.
Enriquece quem o recebe e não empobrece quem dá.
Dura somente um instante mas sua recordação é eterna.
Ninguém é tão rico que possa dispensar.
Ninguém é tão pobre que não possa dar.
Cria felicidade no lar.
É sustento no trabalho.
Sinal visível de uma amizade profunda.
Um sorriso representa repouso no cansaço, coragem no desânimo, consolo na tristeza e alívio na angústia.
É um bem que não se pode comprar, nem emprestar, nem roubar porque só tem valor no instante que se dá.
Mas se encontrar alguém que recusa um sorriso, seja generoso em dar o seu pois ninguém tanto necessita dele quanto aquele que não sabe dá-lo aos demais!"

INTELIGENCIA APRISIONADA.

INTELIGENCIA APRISIONADA



Inteligência Aprisionada

Desenvolvimento da abordagem clinica da criança e sua família que permeiam o processo dos problemas de aprendizagem. A estrutura de toda instituição, tem como função a conservação de uma experiência recebida como um olhar clínico sobre a aprendizagem e suas fraturas principalmente na abordagem e na conceitualização de sua aprendizagem e sua ruptura.
Essa abordagem trata-se de de recuperar as vantagens que este âmbito no qual a criança vive apesar de suas carências e assim inversamente ver o que podemos inclui no processo de ensino-aprendizagem, muitas crianças mostram a sua criatividade encapsulada.
O não aprender as vezes tem uma função positiva, da-lhe certo prazer, permite barganhar em algumas situações, não se pode interpretar um problema de aprendizagem sem saber aonde ele esta preso, no simbólico, para tal é necessário observar o funcionamento cognitivo.
Devemos saber enxergar as dificuldades trazidas pelas crianças, e da mesma forma ajudá-la a superá-la.
Um diagnóstico precoce tem eficácia para o paciente. A função da educação pode ser alienante ou libertadora, depende de como for usada.
O sintoma problema da aprendizagem é a inteligente aprisionada construindo de forma constante seu aprisionamento. não é característica da inibição a alteração no pensar, mas evitar o pensar.
os sistemas familiares estruturados e estruturantes de indiferença são um terreno fértil para a gestação de sintomas na aprendizagem. reconhecendo a importância desses aspetos é necessário ajudar as crianças a se libertarem para a aprendizagem. identificar sempre as dificuldades apresentadas pelas crianças, no processo ensino aprendizagem.
Alicia Fernàndez em "A inteligência aprisionada" nos traz a percepção para além da via, da estrada, aguçando nosso olhar para uma concepção de processo da aprendizagem em que
o ensinante** - portador do conhecimento - estabelece uma relação entre este e o aprendente*** - sujeito pensante e portador de sua inteligência - através de seus vínculos firmados.
Esta relação é permeada por alguns fatores que, quando postos em jogo, proporcionam o aprendizado. São eles: "seu organismo individual herdado, seu corpo construído especularmente, sua inteligência auto-construída interacionalmente e a arquitetura do desejo, desejo que é sempre desejo do desejo de Outro".
Para se compreender a questão ‘como é que se aprende’, é necessário ter em mente que a presença do ensinante** e do aprendente*** é fundamental, e o vínculo que se estabelece entre ambos é essencial.
Segundo Sara Paín, psicopedagoga argentina que muito influenciou Alicia Fernàndez: “A aprendizagem é um processo que permite a transmissão do conhecimento de um outro que sabe a um sujeito que vai chegar a ser sujeito, exatamente através da aprendizagem”.
O ensinante** pode transformar o ensinar em conhecimento, através de quatro instâncias de elaboração (orgânica, corporal, intelectual e desejante) e somente ao integrar-se ao saber, o conhecimento é aprendido e pode ser utilizado.
O sujeito da aprendizagem possui um saber que o sustenta.
Um saber que é produto de sua busca pelo conhecimento, pelo aprender.
O processo da aprendizagem acontecerá mediante a articulação de quatro instâncias: desejo, inteligência, organismo e corpo. Estas quatro instâncias constituem o sujeito aprendente***, que por sua vez se constroem ou se instalam através de uma inter-relação constante e permanente com o meio familiar e social.
Enfim, Alicia Fernàndez nos trouxe uma dimensão humana para a concepção de sujeito da aprendizagem em que o cuidado ao tratar de tal questão se torna evidente até na escolha dos termos que caracterizam os sujeitos envolvidos neste processo, nos demonstrando que são muito mais que professor-aluno, pai-filho, irmã-irmão, ..., e, são, sim, ensinante** e aprendente***
Novamente enfatizamos que a aprendizagem é um processo em que intervêm a inteligência, o corpo, o desejo, o organismo, articulados a um determinado equilíbrio, mas a estrutura intelectual necessita também de um equilíbrio para estruturar a realidade e sistematizá-la. Isso acontece através de dois movimentos que Piaget definiu como: assimilação e acomodação.
Assimilação é o movimento do processo de adaptação pelo qual os elementos do ambiente alteram-se para ser incorporados à estrutura do organismo.
Acomodação é o movimento do processo de adaptação pelo qual o organismo altera-se, de acordo com as características do objeto com o qual se relaciona.
Para Alicia Fernàndez estes movimentos de adaptação proporcionam a arquitetura para a atribuição simbólica de significações pessoais aos processos de aprendizagem individuais.
O organismo se sustenta e cresce por meio das relações que faz com o ambiente no qual está inserido. A partir dessas relações ele consegue se adaptar (utilizando-se dos movimentos acima mencionados). Para que ocorra uma adaptação inteligente é necessário que a acomodação e a assimilação se encontrem em equilíbrio sem que uma predomine excessivamente sobre a outra.
Sara Paín observa a constituição de diferentes modalidades nos processos representativos que interferem na formação deste equilíbrio. Podem ser descritos como: hipoassimilação/hiperacomodação, hipoacomodação/hiperassimilaçãoA presença dessas modalidades interfere nas respostas produzidas pelo organismo em sua relação com o meio e conseqüentemente interfere no processo da aprendizagem.
Uma aprendizagem normal supõe uma modalidade de aprendizagem na qual se produza um equilíbrio entre os movimentos assimilativos e acomodativos.
Aprender é apropriar-se, apropriação que se dá a partir de uma elaboração objetivante e subjetivante.
A elaboração objetivante permite apropriar-se do objeto ordenando-o e classificando-o. A elaboração subjetivante tratará de reconhecer e de apropriar-se desse objeto a partir das experiências que o sujeito tem sobre este objeto. Esta dinâmica acontece a partir da articulação das quatro instâncias que constituem o sujeito (desejo, inteligência, organismo e corpo) e do vínculo que este sujeito estabelece com o outro (ensinante** e aprendente***).
Vale a pena ressaltar a frase inserida no livro “O saber em jogo”, de Alicia Fernàndez: “Aprender é quase tão lindo quanto brincar”.
O aprender acontece de forma gradativa, vai construindo o seu saber, investigando, brincando e criando. Tendo ao seu lado um ensinante** pronto a colaborar, atento as suas necessidades e expectativas. Alguém que valoriza suas experiências e descobertas e que lhe
dá a liberdade para ser, criar e conquistar.

Problema de Aprendizagem

Problemas de aprendizagem se apresentam na ordem de causas externas à estrutura familiar e individual do que fracassa em aprender ou na ordem de causas internas à estrutura familiar e individual.
É chamado de problema de aprendizagem reativo ao problema de causas externas à estrutura familiar, que não chegam a aprisionar a inteligência e, para serem trabalhadas na prática, deveríamos ter professores ensinando com prazer e proporcionando prazer para seu aluno ao aprender. Isto seria possível, inicialmente, com criação de planos de prevenção nas escolas visando não só este objetivo, mas também o desenvolvimento do psicopedagogo/educador, quando o fracasso escolar está posto, deve ter a postura de indicar caminhos e meios de ação que favoreçam a não constituição de um sintoma neurótico em relação ao fracasso do ensinante** que encontra empatia no sujeito e sua família.
A postura do psicopedagogo/educador frente ao fracasso escolar que provém de causas internas à estrutura individual e familiar do sujeito e que se expõe através de sintoma ou inibição terá de ser especializada, voltada para o sujeito, mãe, com meios de atuação e atividades específicos. Já que este problema de aprendizagem afeta a dinâmica individual, interferindo na articulação entre as instâncias da inteligência, do desejo, do organismo e do corpo, levando ao aprisionamento da inteligência e da corporeidade. É aí que a atuação do psicopedagogo/educador deve se centrar, buscando a transformação.

O sintoma-problema da aprendizagem é o que impõe o aprisionamento do aprender através de desejos inconscientes. Há a possibilidade, mas não há o desejo. Quando falamos de problema de aprendizagem reativo, vemos que pode haver o desejo, mas não oportunidade.
Esta questão de problema de aprendizagem está intimamente relacionada às questões sociais e requerem do psicopedagogo/educador novas posturas frente a tais questões e também iniciativas de prevenção.

A compreensão da dimensão social do problema de aprendizagem nos ajuda a diferenciar seu caráter sintomático/inibidor como o que o sistema sócio-educativo proporciona (tirando as possibilidades de aprender).

Não há regras a respeito deste tema. Pode-se ter evidências de problema de aprendizagem em instituições consideradas excelentes e não se demonstrar casos em ambientes sem estímulos ou ínfimos em relação ao seu sistema educativo.

Existem três formas possíveis de manifestação individual do problema de aprendizagem:

A primeira é o problema de aprendizagem-sintoma o sintoma é o mostrar-se inconscientemente e, para o seu entendimento é necessário o estudo acerca da história do sujeito, que nos dará aquilo que faz a “amarra simbólica”. Assim, possibilitará a eliminação do sintoma, também compreendido como um “disfarce de si mesmo”, que aprisiona a inteligência, a capacidade de aprender, propriamente dita.

Esta é a particularidade do sintoma na aprendizagem: aprisionar a inteligência que não é parte do corpo e sim parte do inconsciente e a aprendizagem é função em que participam as estruturas inteligentes e desejantes, inconscientes.
Podemos e devemos apontar os caminhos para que “solte-se” a inteligência aprisionada, mas temos que saber que o próprio sujeito, e só ele, dará o primeiro passo em busca da sua “liberdade”.

O segundo problema de aprendizagem está centrado na exibição cognitiva menos comum que os sintomas, requer um “aparato psíquico mais evoluído”. Caracterizando-se pela evitação ao contato com o objeto do pensamento. Não se altera o pensar, mas sim, evita-se pensar, assim como se evita o aprender. O psicopedagogo/educador encontrará mais dificuldade para lidar com a inibição cognitiva do que com o sintoma, e sua abordagem deverá ser diferente.

Na inibição, a modalidade de aprendizagem apresenta-se como hipoassimilação/hipoacomodação enquanto que no sintoma a modalidade de aprendizagem refere-se ao conflito e desequilíbrio, mostrando-se como hiperassimilação/hiperacomodação ou vice-versa. 

O terceiro problema de aprendizagem chamamos de fracasso escolar por problema de aprendizagem reativo determinado por fatores externos ao sujeito, demonstra-se na instituição sócio-educativa, que expulsa o aprendente* e promove o repetente exitoso, que se acomoda ao sistema, reproduz, não exerce a autoria, porém vence através da repetição do que outros querem, e o fracassante, que não tem o seu saber reconhecido, que o fracasso é um problema é um problema reativo a um sistema que não os aceita e é obrigado a acumular conhecimentos.

Vemos aí uma teia de significações em que o psicopedagogo/educador deve se posicionar a fim de que o aprendente*** possa transformar e libertar sua inteligência até então aprisionada.

BIBLIOGRAFIA

FERNÀNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: ArtMed, 1991.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1998.
GADOTTI, Moacir & ROMAO, José E. Educação de Jovens e Adultos: Teoria, Prática e
Proposta. São Paulo: Cortez.
SILVA, Maria Cecília Almeida e. Psicopedagogia: em busca de uma fundamentação teórica.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

SÍNDROME DO PÃNICO



Definição da síndrome do pânico


            A Síndrome do Pânico (SP), conforme Scarpato (2007),demonstra que é  caracterizada pela ocorrência de freqüentes e inesperados ataques de pânico. Os ataques de pânico, ou crises, consistem em períodos de intensa ansiedade e são acompanhados de alguns sintomas específicos.  Para Gabbard (1998, p. 174-8), a síndrome de pânico:
 é também conhecida como transtorno da angústia ou da ansiedade, e compreende os comportamentos neuróticos nos quais os acidentes neuróticos prevalentes são constituídos pelas manifestações de uma angústia permanente. Aparecendo como que determinada pelo desequilíbrio hormononeurovegetativo.
Gabbard (1998) cita que os ataques de pânico se iniciam geralmente com um susto em relação a algumas sensações do corpo. Estas sensações disparadoras podem ser desde uma alteração nos batimentos cardíacos, uma sensação de perda de equilíbrio, tontura, falta de ar, alguma palpitação diferente ou um tremor e que tem como características crises repetitivas e súbitas de medo com múltiplos sintomas e hiperatividade autonômica (manifestações comandadas pelo sistema nervoso autônomo: taquicardia, boca seca, tremor, etc.).
O Distúrbio do Pânico habitualmente se inicia depois dos 20 anos, há uma pequena diferença na prevalência entre homens e mulheres, portanto, em sua maioria, as pessoas que têm o pânico, são jovens ou adultos na faixa etária dos 20 aos 40 anos e se encontram na plenitude da vida profissional (SCARPATO, 2007).
Bernik (2007) cita que a maioria dos estudos realizados concorda que a prevalência de transtornos ansiosos é, em média, 2 vezes maior em mulheres que em homens (com variação entre 2:1 para o transtorno obsessivo compulsivo e 8:1 para agorafobia, na faixa de 25 a 34 anos.


Anthunes Ambrósio CAVALCANTE
Erijackson de Oliveira DAMIÃO
Albério Ambrósio CAVALCANTE
Caroline Teles FIGUEIREDO
Discurso da Literatura sobre a Síndrome do Pânico

TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO? HIPERATIVIDADE TDAH)



Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH)

Caracteriza-se pela baixa atenção, hiperatividade e impulsividade. Inicia na infância, mas pode persistir na adolescência e na vida adulta. “A genética é importante, mas fatores como uso de álcool e drogas durante a gestação influenciam”, diz a neuropsicóloga Ana Paula Macchia (SP). Um estudo publicado em 2000 pela Revista Brasileira de Psiquiatria mostra que, no Brasil, 5,8% das crianças e adolescentes têm TDAH.
Principais sinais: dificuldade de concentração, perda de objetos (material escolar, uniforme, óculos de natação); não escuta quando é interpelada; movimento excessivo de pés e mãos; incapacidade de ficar muito tempo sentada em sala de aula; dificuldade de brincar em silêncio; fala em volume alto e agressividade.
Tratamento: o diagnóstico deve ser feito por um neurologista, psiquiatra infantil ou neuropsicólogo. Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos. “A parte central do tratamento é psicológico, usando-se a técnica cognitivo-comportamental”, diz Ana Paula. ( IVONETE LUCIRIO)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

MUITO CUIDADO PARA QUE AS CRIANÇAS NÃO COMETAM O SUICÍDIO!!!!!

MUITO CUIDADO PARA QUE AS CRIANÇAS NÃO COMETAM SUICÍDIO.

Segundo kehl ( 2010) no ano de 1995 morreram mais jovens nos Estados Unidos estadunidenses por suicídio do que pela soma do CÂNCER e da AIDS,PNEUMONIA, DERRAME CEREBRAL, ENFERMIDADES CONGÊNITAS E CARDÍACAS.
Entre 10 e 14 anos aumentaram 120/º nos Estados unidos.
A depressão leva à confusão, tristeza, angustia, o tédio. Por sua vez muitas vezes esses jovens com depressão não demonstram para seus colegas. Porque tem a necessidade de ser aceito pelo grupo, mas quando ficam sozinhos o sofrimento vem de forma devastadora  a dor na alma é indescritível.
Os pais devem estar atentos nos isolamentos, choros constante, e comendo demasiadamente.

tristeza

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

TRANSTORNO DESAFIADOR DE OPOSIÇÃO.



 TRANSTORNO DESAFIADOR DE OPOSIÇÃO.



"O transtorno desafiador de oposição (TDO) é um transtorno disruptivo, caracterizado por um padrão global de desobediência, desafio e comportamento hostil. Os pacientes discutem excessivamente com adultos, não aceitam responsabilidade por sua má conduta, incomodam deliberadamente os demais, possuem dificuldade em aceitar regras e perdem facilmente o controle se as coisas não seguem a forma que eles desejam. O DSM-IV, o sistema diagnóstico mais amplamente utilizado, define o diagnóstico como um modelo de comportamento que satisfaz quatro (entre oito) critérios por pelo menos seis meses com disfunção social ou ocupacional. A prevalência de TDO em amostras da comunidade está em torno de 6%.1 O transtorno de conduta (TC) é definido por violações mais graves como roubo, agressão e crueldade com animais e pessoas. Embora o TDO esteja fortemente correlacionado ao TC do ponto de vista longitudinal, um considerável subgrupo de pacientes não evolui dessa forma. O TDO é também altamente comórbido com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), estando presente em cerca de 50% desses pacientes.2 O transtorno bipolar está associado a sintomas desafiadores de oposição, já que a irritabilidade é comum na bipolaridade pediátrica. Grandiosidade, sono diminuído, pensamento de curso rápido ajudam no diagnóstico diferencial.
Mesmo que o TDO seja uma categoria diagnóstica independente, na maioria dos estudos os pacientes com TDO possuem TDAH comórbido ou são agrupados indistintamente aos pacientes com TC. Esse agrupamento poderia estar levando a uma representação exagerada dos fatores etiológicos, das implicações prognósticas e dos efeitos terapêuticos de TDAH e TC em nossa compreensão de TDO. O objeto desta revisão é o de analisar as evidências existentes em relação a TDO, no que se refere aos seus correlatos neurobiológicos, de funcionamento familiar e escolar, comorbidades, prognóstico e tratamento e para tentar diferenciá-los de TDHA e TC. Revisamos artigos citados na base de dados PubMed que continham termos como transtorno desafiador de oposição e TDO, sem restrições de datas."
  Maria Antonia Serra-PinheiroI; Marcelo SchmitzII; Paulo MattosIII; Isabella SouzaIV

terça-feira, 2 de setembro de 2014

FOBIAS



Fobias
"O termo Fobia é definido como um temor insensato, obsessivo e angustiante, que certos doentes sentem em situações específicas. A característica essencial da Fobia consiste no temor patológico, absurdo que escapa à razão e resiste a qualquer espécie de objeção da lógica e da razão. Refere-se a certos objetos, atos ou situações e pode apresentar-se sob os aspectos mais variados. O temor obsessivo aos espaços abertos (agorafobia) ou fechados (claustrofobia), aos contatos humanos ou com animais (cães, ratos), temor de atravessar ruas, de subir ou descer elevadores, de lugares altos etc. 

A percepção sensorial real, direta e material da coisa ou do ser sobre o qual a fobia se sistematiza não é obrigatória ou necessária ao desencadeamento da reação ansiosa. Esta pode resultar de representações fotográficas. Apresentam-se as fobias em vários tipos de Transtornos Neuróticos, particularmente no Transtorno Fóbico-Ansioso e em alguns estados psicóticos. "



Ballone GJ - Afetividade - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005







IRRITABILIDADE

IRRITABILIDADE

Irritabilidade

Bleuler considera a irritabilidade como uma predisposição especial ao desgosto, à ira e ao furor. Os pacientes irritáveis manifestam impaciência e aumento da capacidade de reação para determinados estímulos e intolerância à frustração, aos ruídos, às aglomerações. Nesses casos, a perturbação consiste no aumento da tonalidade afetiva própria das percepções, tanto que se pode verificar certa contradição na conduta dos doentes, os quais sofrem mais com a falta de consideração do ambiente do que propriamente com os ruídos produzidos no meio exterior, ou seja, interpretam o ruído mais como uma provocação do que um incômodo acústico.  para referir:


Ballone GJ - Afetividade - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005

SOFRIMENTO MORAL



- Sofrimento Moral

"O Sofrimento Moral, ou sentimento de menos-valia, é o fenômeno mais marcante e mais desagradável na trajetória do depressivo. É um sentimento de autodepreciação, auto-acusação, inferioridade, incompetência, pecaminosidade, culpa, rejeição, feiúra, fraqueza, fragilidade e mais um sem-número de adjetivos autopejorativos. Evidentemente, tais sentimentos aparecem em grau variado; desde uma sutil sensação de inferioridade até profundos sentimentos depreciativos. 
Quando a Depressão adquire características psicóticas o Sofrimento Moral pode ser traduzido sob a forma de delírios humor-congruentes. Um judeu psicótico depressivo, durante uma de suas crises de depressão profunda apresentava um pensamento francamente delirante, o qual dava-lhe a certeza de ter parte de seu cérebro apodrecido. Igualmente, julgava-se culpado por ter ingerido, contra os preceitos de sua religião, carne suína há mais de 15 anos atrás. Uma espécie de punição divina aplicada ao pecador incauto.
O prejuízo da auto-estima proporcionado pela Depressão pode ainda, dependendo da intensidade, determinar uma ideação claramente paranóide, onde a culpa adquire uma posição destacada. Para fins de diagnóstico, deve-se ter em mente que nas psicoses esquizofrênicas, onde frequentemente aparece a ideação paranóide, a auto-estima não se encontra perturbada como nos estados depressivos psicóticos. Esta observação pode auxiliar o diagnóstico diferencial entre uma depressão com sintomatologia psicótica (ideação deliróide) e uma psicose esquizofrênica (com delírios).
O Sofrimento Moral deve, ainda, ser considerado como o sintoma mais responsável pelo desfecho suicida das depressões severas. Aparece como uma prova doentia da incompetência do ser, de seu fracasso diante da vida e de sua falência existencial. Enquanto nos estados eufóricos a auto-estima encontra-se patologicamente elevada e as idéias de grandeza proporcionam uma aprazível sensação de bem-estar ao paciente, na Depressão, através do Sofrimento Moral, coloca-se numa das posições mais inferiores entre seus semelhantes."
 BELLONE GJ

AFETIVIDADE.


 AFETIVIDADE

"A afetividade compreende o estado de ânimo ou humor, os sentimentos, as emoções e as paixões e reflete sempre a capacidade de experimentar o mundo subjetivamente. A afetividade é quem determina a atitude geral da pessoa diante de qualquer experiência vivencial, promove os impulsos motivadores e inibidores, percebe os fatos de maneira agradável ou sofrível, confere uma disposição indiferente ou entusiasmada e determina sentimentos que oscilam entre dois polos e transitam por infinitos tons entre esses dois pólos, a depressão e a euforia.
Desta forma, a afetividade é quem confere o modo de relação do indivíduo à vida e será através da tonalidade desse estado de ânimo que a pessoa perceberá o mundo e a realidade. Direta ou indiretamente a afetividade exerce profunda influência sobre o pensamento e sobre toda a conduta do indivíduo.
Trata-se de uma qualidade vivencial do indivíduo em relação ao objeto, do tipo de estado em que ele está na vivência atual desse objeto. O objeto pode ser uma coisa, pessoa, acontecimento externo, perspectivas futuras ou algo relativo ao estado de seu corpo - o que chamamos de vivências externas. (o “corpo” aqui, está fora do psíquico, por isso vivência externa). Existem também as vivências internas, representadas pelos conteúdos ou acontecimentos mentais. Entretanto, seja qual for a natureza da vivência, externa ou interna, ela só participa da consciência se acoplada a um afeto. Às vezes temos a impressão que a consciência só reconhece vivências quando grudadas nos afetos, e aquelas sem estes, não têm significado existencial.
Assim sendo, os afetos são inerentes às vivências, e não existe vivência sem afeto. Isso faz a diferença entre a vida e a biografia de uma pessoa; a vida é uma sucessão de vivências e a biografia, uma seqüência de fatos. Ao viver uma vivência, a pessoa experimenta um estado afetivo intrinsecamente ligado a essa vivência, que é a valoração emocional daquela vivência. Esse é, então, o afeto integrado à vivência. O afeto é, portanto, uma qualidade vivencial e é, consequentemente, o significado emocional daquilo que a pessoa está vivendo naquele momento. "
BELLONE GJ