Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH)
Caracteriza-se pela baixa atenção, hiperatividade e impulsividade. Inicia na infância, mas pode persistir na adolescência e na vida adulta. “A genética é importante, mas fatores como uso de álcool e drogas durante a gestação influenciam”, diz a neuropsicóloga Ana Paula Macchia (SP). Um estudo publicado em 2000 pela Revista Brasileira de Psiquiatria mostra que, no Brasil, 5,8% das crianças e adolescentes têm TDAH.Principais sinais: dificuldade de concentração, perda de objetos (material escolar, uniforme, óculos de natação); não escuta quando é interpelada; movimento excessivo de pés e mãos; incapacidade de ficar muito tempo sentada em sala de aula; dificuldade de brincar em silêncio; fala em volume alto e agressividade.
Tratamento: o diagnóstico deve ser feito por um neurologista, psiquiatra infantil ou neuropsicólogo. Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos. “A parte central do tratamento é psicológico, usando-se a técnica cognitivo-comportamental”, diz Ana Paula. ( IVONETE LUCIRIO)
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