quarta-feira, 28 de maio de 2014

APAZ INTERIOR(1)

A PAZ INTERIOR (1)

A paz está dentro de nós. Ou então não existe. Se é no espírito dos homens que começam as guerras, então, como disse Robert Muller em 1989, “é nas escolas da Terra que se moldará a nova consciência, capaz de pôr um termo a toda violência”.

Para entender melhor aonde nos leva a visão da paz como um fenômeno externo ao homem, acompanhemos o seguinte raciocínio: onde não há ódio, não há guerra; nem haverá nunca; também não existirá conflito armado onde não houver armas; mas, se não tratarmos o interior dos homens, bastará que alguém forneça a munição, e o conflito explodirá tão ou mais forte que antes. O ódio habita o interior das pessoas, enquanto as armas são um sinal exterior. 


Não é assim. A paz é um fenômeno mais complexo, que exige a contribuição de outras ciências e de outros saberes para ser explicado. Ao afirmarmos isso, contudo, não estamos desmerecendo a enorme contribuição que as ciências sociais deram ao conhecimento das causas e do desenvolvimento da guerra e da paz. Ainda dentro do quadro de referenciais externos ao homem, podemos distinguir dois estados diferentes da paz:

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