quarta-feira, 21 de maio de 2014

TRAIÇÃO ( PARTE 6)

TRAIÇÃO PARTE (6)

á perdão para traição?

Entenda o porquê da traição, foi por motivos fúteis, apenas um prazer momentâneo ou ele (a) está apaixonado por outro? Se o caso for paixão, esqueça, tire seu time de campo, trabalhe a aceitação e construa uma nova vida. Se for um caso passageiro você tem o direito de decidir. Se você perceber que poderá reconstruir a relação vá em frente, mas se perceber que esse é só uma das traições que virão, caia fora.

Posso aceitar a traição e também trair?

Se este for o combinado, fazer o que? Se o jogo for aberto e vocês decidirem que não se incomodam o nome não será mais traição, será apenas relacionamentos que acontecem com a anuência do outro.
O que não dá certo de forma alguma é fechar os olhos, não reagir, sair traindo às escondidas e achar que se sentirá bem com isso, pois estão “no mesmo barco”. Acredite em mim, com o tempo a verdade aparece e não vale a pena alimentar a força das tempestades da descoberta da traição.

O que a psicoterapia pode fazer em caso de traição

Quando um psicólogo recebe a pessoa que sofreu a traição trabalha em primeiro lugar o fortalecimento de sua identidade como pessoa. Identifica a possibilidade desta pessoa se sentir culpada e a trabalhamos com a meta da superação desta auto- culpa .
O psicoterapeuta trabalha no sentido de ajudar a pessoa a identificar quais são seus valores mais profundos, o que ela acredita e por quais pontos quer e precisa fortalecer em sua vida.
Jamais o psicólogo induz a qualquer decisão. Se esta pessoa romperá ou manterá este relacionamento dependerá exclusivamente de seu paciente. Não há verdades únicas e cada um tem seu estilo e características de vida.
Caso o paciente decida romper o relacionamento o psicoterapeuta ajudará em sua reconstrução no sentido de abrir novas possibilidades de atividades e até de novos relacionamentos quando for o momento certo.
Caso o paciente decida manter o relacionamento o psicólogo ajudará a renovar a comunicação entre eles de forma a reconstruir a confiança.

Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu para MBPress


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